terça-feira, 28 de maio de 2013

                                              A BABILÔNIA DE HOJE

De acordo com o Novo Testamento, muito breve o juízo de Deus vai ser derramado sobre um lugar chamado de “Babilônia”. Será um juízo de enormes proporções e terá efeitos catastróficos que impactarão o mundo todo. Nosso Senhor Jesus deu um aviso muito específico para o Seu povo sobre este evento. Ele nos instruiu para “sair” do lugar chamado Babilônia.
Há duas razões para Ele ordenar este êxodo. A primeira é para que nós não sejamos enlaçados pelos seus maus caminhos. A segunda é para que quando Seu juízo vier, não soframos juntamente com aqueles que Ele está julgando. Ele diz: “Saí dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e incorras nas suas pragas” Apocalipse 18.4
Portanto, é essencial para todo o povo de Deus entender claramente o que é e onde fica esta “Babilônia”. Equipados com este entendimento, podemos então fazer as escolhas necessárias, a fim de conformar as nossas vidas a Sua vontade e evitar o sofrimento e a perda que poderíamos experimentar.
Com este sério aviso em mente, iremos agora fazer uma investigação escriturística a respeito do local e da identidade da Babilônia do livro de Apocalipse. Embora o antigo império e a cidade de Babilônia sejam mencionados no Velho Testamento muitas vezes, nosso estudo aqui irá se concentrar nas palavras do Novo Testamento. É aqui no livro de Apocalipse que encontramos a profética revelação final a respeito desta entidade.
Não há dúvida de que o registro do Velho Testamento terá algum peso em nossa discussão, mas não formará a maior parte dela. A razão para isto é que no tempo em que as profecias do Velho Testamento foram escritas, havia um lugar real no Oriente Médio chamado de Babilônia, e muitas dessas profecias a respeito dela já se cumpriram, ou pelo menos parcialmente. Por isso é muito difícil distinguir qual parte da passagem ou do versículo se refere ao passado e qual se refere ao futuro.
De fato, existe até mesmo uma cidade nos dias de hoje chamada de Babilônia. Está localizada no país que é atualmente conhecido como Iraque. Embora em tempos recentes Saddam Husseim tenha feito algum esforço para reconstruir a antiga glória daquela cidade, foi uma tentativa fraca, e a cidade em si não possui expressão social e econômica. Em nossa investigação presente iremos focar nossa atenção nos capítulos 17 e 18 (juntamente com os primeiros versículos do capítulo 19) no livro do Apocalipse, os quais fazem referência ao assunto proposto. Podemos estar certos de que toda esta visão profética se refere à Babilônia do fim dos tempos.
Algumas vezes, compreender as profecias dos últimos tempos pode ser uma proposição muito difícil. Geralmente, as palavras escritas estão desenhando quadros e figuras que têm um significado específico, mas que pode ser de difícil interpretação. A fim de minimizar este problema, não iremos muito longe, em nossa inquirição, numa tentativa de divinizar o significado de frases ou palavras obscuras. Tentaremos confinar nossa discussão a partes desta visão que são simples e fácil compreensão.
Uma coisa que poderia possivelmente ofuscar a compreensão do leitor desta revelação são idéias pré-concebidas. Por exemplo, muitos crentes podem analisar este assunto a partir de interpretações que receberam de ensinamentos anteriores. Um bom número deles pode não ter examinado essas coisas por eles mesmos, mas apenas têm se baseado sua compreensão em outros estudiosos. Se o leitor tiver essas idéias pré-concebidas, pode ser muito difícil que até mesmo as mais claras e simples palavras bíblicas tenham o impacto apropriado.
Portanto, gostaria de sensibilizar todos os leitores para que façam uma abordagem desta matéria com uma mente aberta, a fim de receber um entendimento novo. Como previamente foi dito, tentaremos nos concentrar naquelas partes da revelação bíblica que são mais claras e não exigem muito de “revelação” ou interpretação.
Contudo, como é comum às discussões sobre as profecias dos tempos finais, haverá momentos quando irei me engajar em alguma especulação ou extrapolação. Mas quando assim eu o fizer, tentarei indicar claramente que estou dando uma opinião ou teoria. Quando eu usar palavras tais como: “poderia ser” ou “possivelmente”, por exemplo, o leitor deve entender que existe um grau de especulação sendo expressa. Antes de prosseguirmos, por favor, leia você mesmo os capítulos 17 e 18 de Apocalipse




















sexta-feira, 24 de maio de 2013

                                                         COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS
Jefferson Magno Costa

     Profeta, legislador, senhor de servos e dono de rebanhos, ou simplesmente pastor de ovelhas, o primeiro homem que traçou as primeiras palavras do primeiro livro da Bíblia não dispunha de muitos recursos materiais para a execução do seu trabalho literário.
     Antes dele, e há milhares de anos, os primeiros descendentes de Adão e Eva vinham utilizando a face lisa das rochas para desenhar animais, figuras humanas e símbolos ritualísticos, ou para contar a história de guerras, de epidemias, de enchentes, de fartura e de paz.
     Porém, certamente o primeiro homem que recebeu do Altíssimo inspiração para escrever o texto que iniciou o registro da Revelação divina à humanidade – a Bíblia –, não fez uso da pedra para dar forma escrita à Mensagem do Senhor. Curiosamente, esse método de registro de palavras em pedra foi certa vez utilizado pelo profeta Isaías (Isaías 8.1), quando Deus mandou que o profeta tomasse “uma ardósia grande”, e escrevesse sobre ela (na edição Almeida Revista e Atualizada. Na edição Almeida Revista e Corrigida, a expressão usada é “toma um grande volume”). 
     No Dicionário Houaiss, a palavra “ardósia” é definida como “rocha metamórfica compacta, de granulação fina e cor cinza”, também usada como lousa, ou quadro.
     Moisés, ao escrever os livros que compõem o Pentateuco, não fez uso da escrita cuneiforme (em forma de cunha), nem das tabuinhas de argila, ou tijolinhos, utilizados como instrumentos de escrita na civilização babilônica. 
     Porém, o profeta Ezequiel usou certa vez essa superfície física para gravar a figura da cidade de Jerusalém (Ezequiel 4.1). Quem fez uso da pedra para registrar seus mandamentos foi o próprio Senhor, ao preparar e entregar a Moisés as tábuas de pedra contendo a lei e os demais preceitos divinos (Êxodo 24.12).

A "CANETA" E O "CADERNO" DE MOISÉS
     Porém, tudo o mais que Moisés escreveu (Êxodo 24.4), ele o fez utilizando rolos de papiro e uma cana de junco, conhecida como pluma, que variava de 15 a 40 centímetros de comprimento (Vide Josh McDowell.Evidencia que exige um veredicto(trad. espanhola). Editorial Vida. Miami, FLA, 1982, p.30. Há uma tradução portuguesa deste livro pela Editora Candeia). 
     Sua extremidade era cortada em forma de cinzel (“instrumento manual que tem numa extremidade uma lâmina de metal resistente muito aguçada”, Houaiss), e isto permitia fazer-se inscrições grossas ou finas. 
     Uma análise minuciosa da tinta utilizada nos papiros mostrou que esta era um composto de carvão, goma e água, ao que acrescentavam um ácido, para torná-la perdurável.
     Crescendo abundantemente nos lugares pouco profundos dos lagos e rios do Egito e da Mesopotâmia, o papiro era uma planta em forma de cana, cuja medula era cortada em tiras, e essas eram unidas em ângulo reto umas com as outras, em seguida prensadas e colocadas para secar.
     Depois de prensadas, as tiras formavam uma espécie de papel áspero, posteriormente suavizado pelo atrito de uma pedra lisa. Em seguida, várias dessas folhas de papiro eram unidas umas às outras, formando rolos que mediam até dez metros de comprimento. (Foi descoberto um rolo que media nada menos que 48 metros! – Carlos W. Turner. El Libro Desconocido. Librerie La Aurora. Buenos Aires, 1943, p. 12. Vide também Josh McDowell, op. cit.). 

CONFIRMADO: MOISÉS ESCREVEU O PENTATEUCO
     Já que estamos fazendo referências a Moisés em sua qualidade de escritor sagrado, é oportuno lembrar aqui que o grande legislador hebreu certa vez foi motivo de uma grande polêmica ocorrida entre os detratores da Bíblia e vários especialistas no Antigo Testamento.
      Baseados em alguns documentos antigos, os representantes da chamada “alta crítica” da Bíblia afirmaram que Moisés não poderia ter escrito o Pentateuco, pois no seu tempo a escrita ainda era desconhecida.
      Consequentemente, o Pentateuco teria sido escrito por um autor mais recente.
      Mas essa afirmação desmoronou por completo quando alguns arqueólogos, que faziam escavações próximo às ruínas de Babilônia, descobriram o “código negro”, as famosas Leis de Hamurabi. 
     Era um grande bloco de pedra negra, com leis babilônicas escritas em caracteres cuneiformes, vários séculos mais antigo do que os escritos de Moisés, sendo, inclusive, anterior ao próprio Abraão. 
     Portanto, a humanidade já vinha utilizando-se da escrita desde períodos muito mais remotos do que se pensava. 
     Não fosse o zelo e a inesgotável paciência dos copistas que preparavam o maior número possível de cópias dos originais do Antigo Testamento, hoje praticamente quase todos os seus livros estariam perdidos, pois os papiros eram frágeis, e se desgastavam depois de um certo tempo, sobretudo quando expostos à umidade. 
    Haja vista que os manuscritos descobertos em 1947 nas cavernas de Qumran, próximas ao Mar Morto, só permaneceram intactos por terem sido escritos sobre pergaminho, e guardados dentro de cilindros de barro em uma região de clima seco.
     A fragilidade do papiro levou os homens a procurarem outro material mais resistente, e assim o papiro foi substituído pelo pergaminho – a pele de ovelhas e de outros animais. Depois de ser submetidas a uma rigorosa raspagem, as peles eram esticadas ao sol. 
     Além de ser mais durável, o pergaminho mostrou-se um material muito mais prático e cômodo, tanto para a formação de rolos como para a escrita em si, e continuou sendo utilizado por todo o mundo antigo, até Gutenberg inventar a imprensa, no final do século XV. 

O TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DOS MASSORETAS
     Na luta contra o desgaste e o desaparecimento dos manuscritos sagrados destacaram-se, entre todos os que se dedicaram à preservação da Palavra de Deus, um grupo de sábios judeus, os massoretas. O pesquisador Diego Arenhoevel (Assim se formou a Bíblia. Edições Paulinas. São Paulo, 1978. p. 34) afirma que os massoretas “contavam os versículos, as palavras e mesmo as letras de cada livro, para garantir que, durante a atividade de preparação das cópias, não se perdesse nenhuma letra que fosse.”
     Extremamente zelosos com o que faziam, os massoretas, antes de começarem suas atividades, purificavam-se, vestiam roupas especiais, e todas as vezes que iam escrever o nome de Deus, utilizavam outro instrumento de escrita especialmente reservado para isto. Entre eles havia uma recomendação: 
      “Quando você estiver no trabalho de copista e for copiar o nome de Deus, não se distraia com nada. Se alguém nesse momento lhe dirigir a palavra, não pare para atender a essa pessoa, mesmo que ela seja o próprio rei, e isto lhe custe o risco de ser decapitado. Não desvie sua atenção, pois você está escrevendo o Nome que está acima de todo nome.” 
      Graças a esses homens que se dedicaram, com piedade e zelo, a copiar fidedignamente o texto sagrado, hoje tem sido possível constatar-se a fidelidade do texto bíblico atual em relação aos mais antigos manuscritos.

OUTRAS IMPORTANTES DESCOBERTAS
      Além da grande descoberta dos manuscritos do Mar Morto, houve também outras igualmente importantes, tanto no campo da arqueologia quanto no da filologia. 
      Quando a Pedra de Roseta foi decifrada pelo sábio francês François Champollion (a pedra foi encontrada no delta do Nilo, próximo à Alexandria, por Napoleão Bonaparte e sua comitiva de sábios, e estava recoberta de registros hieroglíficos – sinais que os egípcios usavam como escrita), e quando outros filólogos conseguiram decifrar a escrita cuneiforme, tornou-se possível ler os antigos registros do Egito, da Babilônia, da Assíria e da Pérsia.
       Então, diante de historiadores e sábios, a veracidade e o fundamento histórico, religioso e literário do Antigo Testamento foram indiscutivelmente comprovados.
      Certa vez um jovem seminarista alemão, estudioso do Novo Testamento, estava examinando antigos documentos papíricos em grego (cartas, contratos, arrependimentos, convites, registros, notícias e bilhetes privados), escritos por pessoas que viveram no tempo em que o Novo Testamento foi escrito. 
      Pouco a pouco, ele começou a ficar admirado com a semelhança do grego daqueles documentos (simples, familiar, utilizado no dia-a-dia) com o grego que o apóstolo Paulo havia usado para escrever suas cartas.
       Aquela descoberta vinha resolver um problema há muito insolúvel – por que o Novo Testamento havia sido escrito em uma linguagem não-clássica, não-literária, em grego koinê, popular? A descoberta do seminarista Adolf Deisman no convento de Santa Catarina do Monte Sinai comprovou que aquilo havia sido uma providência de Deus para que o Evangelho atingisse rapidamente as camadas populares daquela época, e a verdade fosse guardada no coração e na mente do povo. 
      A Revelação de Deus alcançou em pouco tempo a todos, graças à linguagem maravilhosa e simples em que foi escrita.
       O próprio apóstolo Paulo, no primeiro capítulo da 1ª Carta aos Coríntios, desconsiderou o estilo literário, e isto lhe custou severas censuras da parte dos crentes de Corinto, que criticaram sua maneira rude de usar o grego (2 Coríntios 11.6). Porém, os papiros encontrados pelos arqueólogos têm confirmado que o apóstolo, ao escrever suas cartas, na grandeza de sua simplicidade, não fez uso de um estilo retórico, e até fugiu de palavras rebuscadas. 
       Agindo assim, ele construiu o maior monumento teológico-literário a serviço da grandiosa e simples mensagem de Jesus Cristo, o Senhor da Verdade e da Simplicidade

quarta-feira, 22 de maio de 2013


O Israel antigo e a adoração de Baal

Pode uma forma degradante de adoração engodar alguém? Que motivos induziram um povo a contaminar a adoração pura com a falsa? A resposta a estas perguntas pode ser vista no que aconteceu ao antigo Israel. Os israelitas foram avisados de antemão sobre isso: “[Os] deuses [cananeus] servirão de laço para vós.” — Juízes. 2:3.

Mas, por que se deu isso? Para descobrirmos isso, temos de examinar primeiro a natureza do baalismo, a religião de Canaã.

A NATUREZA DO BAALISMO

O mais destacado dos deuses cananeus era Baal. Cada localidade em Canaã e em outras terras onde existia o baalismo tinha seu próprio Baal, ou, segundo o significado do nome “Baal”, seu próprio “senhor”, “amo” ou “dono”. O Baal local muitas vezes recebia um nome que indicava que se relacionava com determinada localidade. Um exemplo disso é o “Baal de Peor”. Esta divindade derivava seu nome do Monte Peor. Embora houvesse muitos de tais baalins, os cananeus e povos vizinhos entendiam que os baalins locais eram todos apenas manifestações do único deus Baal.

Textos antigos descobertos em Ras Shamra, na costa da Síria, revelaram que o baalismo era um culto de fertilidade em torno da agricultura. Os baalitas atribuíam as mudanças das estações e seus efeitos às guerras dos deuses. Acreditavam que o fim da estação chuvosa e a morte da vegetação assinalava o triunfo do deus Mot sobre Baal, obrigando Baal a se retirar para as profundezas da terra. Mas, quando começava a estação das chuvas, os baalitas tomavam isso como significando que Baal estava novamente vivo, tendo sua irmã Anate derrotado a Mot. Pensavam que o acasalamento de Baal com sua esposa Astorete, nesta época, garantia a fertilidade das colheitas, dos rebanhos e das manadas durante o ano vindouro.

Os adoradores de Baal acreditavam que, empenharem-se em certos ritos prescritos nas suas festividades religiosas, servia para estimular os deuses a seguir o mesmo modelo. Por isso, para celebrar o despertar de Baal à vida, para se acasalar com Astorete, entregavam-se a orgias sexuais de irrestrita devassidão. Era uma espécie de magia simpática, realizada na esperança de que os deuses imitassem seus adoradores e assim garantissem um ano agrícola fértil e próspero.

Em todo o Canaã podiam ser encontrados santuários em honra de Baal, onde serviam homens e mulheres quais prostitutas e oficiavam sacerdotes. Perto dos altares fora dos santuários havia colunas de pedra, postes sagrados (representando a deusa Aserá) e pedestais-insensários. Tanto as colunas sagradas como os postes sagrados eram símbolos sexuais.

As referências nos textos de Ras Shamra e nas descobertas arqueológicas mostram que o baalismo era uma forma muito degradada de adoração. As deusas Astorete, Anate e Aserá simbolizavam tanto a lascívia como a violência sadística e a guerra. Estatuetas de Astorete, encontradas no Oriente Médio, representam-na como mulher nua com órgãos sexuais grosseiramente exagerados. Num dos textos de Ras Shamra, quando o pai de Anate lhe recusa um pedido, Anate é retratada como respondendo com as palavras: ‘Vou mesmo rachar-lhe a cachola, fazer seu cabelo grisalho gotejar sangue, o cabelo grisalho de sua barba, com sangue derramado.’ Lemos sobre sua avidez de sangue: ‘Ela trava e contempla muitas batalhas; Anate contempla sua luta: Seu fígado incha com o riso, seu coração se enche de alegria, o fígado de Anate exulta; pois mergulha até os joelhos no sangue de cavaleiros, até a cintura no sangue de heróis.’ Ora, que quadro repugnante!

É compreensível que Deus, como Pai amoroso, quisesse proteger seu povo, os israelitas, contra a abominável adoração de Baal. Sua Lei dada mediante Moisés tornava a idolatria uma violação que merecia a morte. (Deu. 13:6-10) Yehowah ordenou que os israelitas destruíssem todos os vestígios da adoração falsa e se mantivessem livres das alianças com idólatras. (Deu. 7:2-5) Mandou que os israelitas nem mesmo ‘mencionassem o nome de outros deuses’, quer dizer, que não os mencionassem com respeito venerável ou de modo tal, que lhes atribuíssem existência. — Êxo. 23:13.

Mas os israelitas desobedeceram e foram engodados pela adoração de Baal, Astorete e Aserá. Por quê?

POR QUE ENGODADOS

Igual a todas as outras formas de idolatria, o baalismo era obra da “carne”. (Gál. 5:19-21) Como tal, apelava para as inclinações pecaminosas dos homens imperfeitos. Os israelitas não eram imunes aos engodos da idolatria e das outras obras da carne associadas com ela.

Uma vez estabelecidos na Terra da Promessa, os israelitas talvez observassem que seus vizinhos cananeus costumavam ter bom êxito com a sua terra, talvez produzindo as melhores colheitas. Visto que os israelitas não tinham muita experiência com a lavoura do solo, não seria incomum que um israelita perguntasse a um cananeu algo sobre agricultura. No que se referia ao cananeu, Baal tinha de ser apaziguado para haver um próspero ano agrícola. Se o israelita ficasse perturbado com a sugestão de que devia também apaziguar o Baal local, o cananeu podia acalmar os temores de seu vizinho por dizer que não havia objeção a que o israelita continuasse a adorar Yehowah. Era apenas uma questão de reconhecer e agradar também o Baal local.

Não reconhecendo que a experiência e o conhecimento da terra eram os motivos reais de qualquer êxito que os cananeus tinham, o israelita talvez permitisse que seu desejo de lucro material se tornasse um laço para ele. Querendo obter a melhor produção de sua terra, talvez se sentisse justificado em erigir um altar a Baal no seu campo e a colocar uma coluna sagrada ou um poste sagrado ao lado dele. Talvez raciocinasse: ‘Ora, ainda estou adorando a Yehowah.’

Outro fator responsável pelo envolvimento com os deuses falsos era o casamento com pessoas que não adoravam a Yehowah. Até mesmo o sábio Rei Salomão se desviou da adoração verdadeira por se casar com mulheres que serviam a falsos deuses e deusas. (1 Reis 11:1-8) Não há indicação de que Salomão abandonasse inteiramente a adoração de Yehowah e os sacrifícios no templo, no monte Moriá. Evidentemente praticava uma espécie de ecumenismo para agradar a suas esposas estrangeiras, mas isto desagradava a Deus.

Ainda outros foram enlaçados pela desenfreada luxúria sexual associada com a adoração falsa. Em Sitim, nas planícies de Moabe, milhares de israelitas cederam a esta tentação e se empenharam na adoração falsa. A Bíblia relata: “O povo principiou então a ter relações imorais com as filhas de Moabe. E as mulheres vieram chamar o povo aos sacrifícios dos seus deuses, e o povo começou a comer e a curvar-se diante dos seus deuses.” — Núm. 25:1, 2.

Depois, as festividades religiosas, com seus grandes banquetes e bebedeiras, também agradavam aos amantes dos prazeres. Lemos em Amós 2:8: “Estenderam-se sobre vestes tomadas em penhor, ao lado de todo altar; e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que foram multados.” A Bíblia nos diz sobre uma festividade religiosa em Siquém: “Saíram ao campo, como de costume, e se empenharam em colher as uvas dos seus vinhedos e em pisá-las, e se entregaram a uma exultação festiva, entrando depois na casa de seu deus, e comeram e beberam.” — Juí. 9:27.

Além disso, a incerteza quanto ao futuro (por causa da falta de fé ou duma consciência culpada perante Yehowah) induziu muitos a procurar a ajuda da religião falsa, esperando que talvez recebessem alguma garantia de que as coisas lhes iriam bem. Um caso disso foi o rei israelita Acazias, filho de Acabe e Jezabel. Ferido num acidente, enviou mensageiros para indagar de Baal-Zebube, deus de Ecrom, para saber se se restabeleceria. — 2 Reis 1:2, 3.

UMA LIÇÃO A SER ACATADA

Quando consideramos o que tem acontecido na igrejas cristãs apostatas, não nos deve surpreender que Israel foi enlaçado pela idolatria. Hoje em dia, na cristandade, pessoas educadas consultam adivinhos, metem-se no ocultismo, usam amuletos, e, em algumas partes do mundo, recorrem até mesmo a curandeiros na esperança de obter alívio duma doença. Ao mesmo tempo, iguais aos israelitas da antiguidade, afirmam servir o Deus da Bíblia. Além disso, abundam na cristandade a imoralidade sexual, o excesso no comer e beber, a desonestidade e outras obras da carne.

Esta situação torna certo que os aderentes desordenados das igrejas da cristandade não escaparão da execução do julgamento de Deus. Deus não poupou o Israel infiel, e, sendo o Imutável, Ele se tornará novamente “testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que agem fraudulentamente com o salário do assalariado, com a viúva e com o menino órfão de pai, e os que repelem o residente forasteiro, ao passo que não [o] temeram”. — Mal. 3:5, 6.

Portanto, é urgente que todos os que buscam a aprovação de Deus evitem ser enlaçados pela idolatria ou por qualquer outra obra da carne pecaminosa. Se este for seu desejo, cultive ódio intenso ao que Deus condena, não deixando que sua mente pense muito nos desejos carnais. Fazendo isso, poderá escapar dos engodos mortíferos deste mundo. Conforme escreveu o apóstolo João: “Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo. Outrossim, o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:15-17.

“Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas. . . . e o Deus de paz estará convosco.” — Fil. 4:8, 9.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

                             Apocalipse
A maioria das pessoas em nosso País, ama e respeita a Bíblia e cada dia aumenta o número daqueles que desejam compreendê-la melhor. Muitos, no entanto, têm dificuldades para entender seu último livro (o Apocalipse), com sua fluente linguagem profética, vividas descrições e misteriosos símbolos. Porém, a mesma Bíblia tem a chave para interpretar as fascinantes revelações apocalípticas. Nesta série de estudos bíblicos, você conhecerá e identificará, com vibrante entusiasmo, o significado de seus segredos.
Outra agradável surpresa é a descoberta de que o Apocalipse não é um tesouro ancorado no passado longínquo, nem um tabu indefinido na penumbra de um futuro incansável, fechado à percepção presente. O anjo de Deus ordenou que não fosse selado ( Apocalipse 22:10 ), e alegre-se! É um livro aberto especificamente para a nossa época ( Apocalipse 22:10-12 ). Mais ainda: contém uma promessa de bênção especial para aqueles que o estudam e respeitam sua revelação.


sábado, 18 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013


Israel: o objeto da profecia
Fazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor sãoespecificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel.
Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo:
1. "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referênciageográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia".
2. Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20). O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13). Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a Igreja!

Arrebatamento 

"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu teria dito a vocês. Vou preparar lugar para vocês. E, quando eu for e preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. 
João 14:1-3

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Chegará um dia em que todos daremos conta de nossos atos!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Assim como Elias foi elevado ao céu nos também iremos!

sábado, 11 de maio de 2013

A UNÇÃO, O SELO E O PENHOR DO ESPÍRITO QUANDO a cruz de Cristo trabalha em você, este trabalho introduz a ressurreição. Portanto, em 1:21-22 diz-se que Deus nos ungiu, selou e nos deu o penhor, o antegozo do Espírito. Se desejamos ministrar algo de Cristo a outras, temos de experimentar Cristo pelo operar da cruz, e o operar da cruz é para a unção, o selar e o penhor do Espírito. O ministério provém de tal experiência. Estamos agora em Cristo e Cristo é nossa porção, mas experimentamos Cristo pelo operar da cruz. Necessitamos da obra da cruz porque temos o ungir, o selar e o antegozo, a garantia do espírito em nosso interior. Se você não foi levado a um fim, ser-lhe-á muito difícil se importar com a unção e o selar interiores. Ser-lhe-á difícil desfrutar do penhor interior do Espírito. O operar da cruz destina-se á experiência da unção interior, do selar e do desfrute interior do penhor do Espírito. Todos necessitamos do operar da cruz a fim de desfrutarmos o penhor do Espírito e para que possamos experimentar a unção e o selar do Espírito

terça-feira, 7 de maio de 2013

Quem seria eu sem meu amado Deus? um nada a vagar pelo deserto a fora o Deus não te esqueças de mim querido Deus.

domingo, 5 de maio de 2013

Ele nos pega e nos leva para o caminho perfeito.

sábado, 4 de maio de 2013

Vai ter com as formigas e sê sábio! Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Provérbios 6:6 Wilma Rejane O que um minúsculo inseto como a formiga nos ensina? Somos tão magnificamente grandes em relação a elas que uma mínima pressão de nosso dedo mindinho contra a formiga a esmaga completamente! Um sopro nosso e: lá vai formiga, para bem longe! Mas, Deus diz para observarmos o caminho desses insetos , isso nos tornaria sábios. Grandes lições são extraídas do "desprezível" universo de pequenas coisas que nos rodeia; sábios são os que consideram os detalhes. A essência das formigas Lá vão as formigas enfileiradas, em marcha para algum lugar que lhes garanta comida. Elas sabem o valor da organização e da união, sem esses elementos seria impossível transportar o alimento. Se preciso fosse resumir a vida das formigas em uma só palavra, eu escolheria: comunidade. Elas dependem inteiramente umas das outras, a pequena força individual se torna miraculosa através da união para o trabalho. Formigas trabalham dia e noite, você já observou alguma formiga dormindo, paradona? Se não viu, jamais verá! E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

3 dias sem Jesus Lucas 2.41-52 -Introdução: Maria e José foram levar Jesus ao templo, já no início de sua adolescência. Na volta perderam Jesus de vista e na procura passaram três dias ao todo sem Jesus. Imagine a ansiedade daqueles pais. Imagine como seria três dias sem Jesus. Você já pensou como seria três dias sem Jesus? Você acha que estaria preparado para ficar sem Ele? Os discípulos viveram com Jesus aproximadamente três anos e meio e o ouviram falar de sua partida (morte e ressurreição) sem entender a dimensão e o significado disso tudo. Quando aconteceu de fato, viram que não estavam preparados para passar nem um minuto sem Jesus. Por isso, logo em seguida à Sua ressurreição, Jesus enviou o Seu Espírito Santo para seus nosso Companheiro, Conselheiro e Consolador. O Salmo 121 dia que Deus nem pisca para não deixar de cuidar de nós nem um segundo sequer. Então é o homem que muitas vezes se afasta de Deus, pois o Senhor nunca abandona seus filhos. Cuidado Jovem! Não perca Jesus de vista. O diabo tem três filhos. Seus nomes são: ‘tô nem aí’, ‘quê que tem’ e ‘tem nada a ver’. Muitos pecados que te afastam de Jesus se apresentam com estes nomes para te enganar. Você já passou três dias sem Jesus? Vamos comparar a experiência de José e Maria que naquele momento perderam Jesus de vista com a situação de quem se afasta da presença de Jesus: 1- Por quê às vezes perdemos Jesus de vista? a) Por que passamos à sua frente v. 43 “ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem” Os pais de Jesus forma caminhando achando que Jesus estava junto e passaram à sua frente. Muitas vezes em nossas vidas fazemos isso. Tomamos nossas decisões e vamos caminhando achando que Jesus irá à traz. Mas assim está na ordem errada. Jesus deve ir em primeiro lugar e nós o seguirmos (Mateus 6.33).


quinta-feira, 2 de maio de 2013


                             Tu fala comigo quando leio tuas palavras
         e me falas o que devo fazer e como agir, obrigado Deus!
 

 Quando acordo de manhã contemplo tuas 
maravilhas ao meu redor e percebo como me amas meu amado Deus 
misericordioso para comigo te agradeço pelas tuas lindas obras.

quarta-feira, 1 de maio de 2013


A PARÁBOLA DO RICO INSENSATO (Lucas 12: 16-21)
16  E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância;
17  E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
18  E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
19  E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20  Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
21  Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.

Fazer dos ganhos ou das riquezas da terra o proposito da nossa vida é um erro fatal que leva a perdição eterna. A palavra grega traduzida “avareza” (pleonexia), literalmente significa a sede de possuir mais. Avareza nada tem com o provimento das nossas próprias necessidades e as da nossa família.
Enquanto trabalhamos para suprir as nossas necessidades, devemos ser ricos para com Deus e buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça.
Cada crente deve atentar para esta advertência de Jesus e examinar se há egoísmo e avareza em seu próprio coração.
A PARÁBOLA DO SEMEADOR (Marcos 4: 1-20)
1  E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
2  E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
3  Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
4  E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;
5  E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;
6  Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
7  E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.
8  E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
9  E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10  E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11  E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas,
12  Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
13  E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
14  O que semeia, semeia a palavra;
15  E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
16  E da mesma forma os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
17  Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição, por causa da palavra, logo se escandalizam.
18  E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
19  Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
20  E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.

Esta parábola conta como o evangelho será recebido no mundo. Três verdades podem ser aprendidas nesta parábola:
A conversão e a frutificação espiritual dependem de como a pessoa se porta ante a palavra de Deus.
Haverá diferentes reações ante o evangelho, da parte do mundo. Uns ouvirão, mas não entenderão. Uns crerão, mas depois se desviarão. Uns perseverarão e frutificarão em diferentes proporções.
Os inimigos da palavra de Deus são: satanás, os cuidados deste mundo, as riquezas e os prazeres pecaminosos desta vida.